quarta-feira, 27 de maio de 2009

Antonio Nóbrega - Lunário Perpétuo

Antonio Nóbrega é um artista completo. É magistral a sua apresentação neste vídeo. Vale conferir. Eita terra brasilis!!!

sábado, 23 de maio de 2009

Meu Maverick bi, bi.....



"O mundo gira e a Lusitânia roda".
Abordei um também frequentador da feira aqui da aldeia, de toda sexta, que chega pra fazer sua compra pilotando um possante Maverick. Não o da foto ao lado, chupado desse mundo virtual, um objeto de desejo de consumo de muita gente na década de 1970.
A lembrança me remeteu a um coquetel que participei em Brasília, no lançamento nacional do possante, em 1973, ao som de banda e prestigiado por Ministros, general de cinco estrelas, meninas, etc.
Tinha acabado de chegar ao planalto central, vindo das grotas da Jacutinga, interior de "Jerominho" Monteiro, ES, atrás de alguma coisa pra ter grana e também poder comprar aquele objeto ali, perto dos olhos e longe da minha possibilidade financeira. Sonho de um "minino" vindo do interior, alargando o quê a vida é capaz de ensinar, na capital federal.
Papeando com o homem do Maverick, encontrei novamente o sentido da expressão do começo deste texto.
O carro tá com ele há 25 anos. É o segundo dono e comprou de um amigo.
Arrematando: Ele e o Maverick vieram de Brasília. O amigo dele comprou o carro na revendedora Slaveiro, que ficava na W3 Sul, o point comercial da época, onde fui tirar onda de potencial comprador - viu o tamanho do eufemismo, Dino? -, no coquetel de lançamento do fuderoso.
Este post também me levou ao figuraça, Carlinhos "Profeta", um amigo albino, de cabelos e barba avermelhados, tocador de flauta doce e artesão, hoje refugiado em Regência, Linhares, atraído pela preservação das tartarugas marinhas, que teve seu momento "Maverick amarelão", na década de 1980, rodando por Manguinhos, em outro estágio da vida nesse balneário da Serra. Tudo no ES.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Triste pássaro



Uma das coisas que considero desoladora é um pássaro pousado num fio da rede elétrica. Talvez seja pelas imagens da infância. Fui acostumado ver ele em seu habitat natural, a árvore. Naquele antanho já me sentia desconfortado vê-los em cima de fios de arames de cercas, essa invenção que apartou a humanidade num quadrado, resultando no "cada um no seu.....", uma blasfêmia contra a música, que impregnou moucos ouvidos recentemente.
Saí de mim coisa ruim!
Hoje, 20/05/2009, fomos a Cachoeiro do Itapemirim, aqui no Sul do Espírito Santo.
Cachoeiro transita entre megalópole a um cafundó. Peçam ao Trevisan ou Bininho pra explicarem melhor essa parte.
Fiquei no carro aguardando a Paula, minha mulher, ir ao supermercado.
Por cerca de 30 minutos, observei um pássaro, não sei de qual espécie, sozinho, pousado na rede elétrica. Não era pombo, a praga pardal ou o bem-te-vi, que virou urbanóide.
Primeiro voou em direção a uma árvore ali plantada, refugou e posou na haste que pretende a lâmpada ao poste, voltando, em seguida, ao local de origem.
Novo voo pra outra árvore, capturou um inseto e fez ali mesmo, pousado no fio, o seu banquete solene e descompromissado, sobre as cabeças dos transeuntes apresados e os roncos dos carros em filas lá em baixo. Não deu tempo pra soltar a digestão.
Bom, a mim, restou este desabafo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Visita



O casal de coruja buraqueira, que não está mais morando na "casa das corujas" - ainda não descobrimos a nova moradia, embora volta e meia passamos lá e deparamos com alguém empoleirado em cima do muro -, rondou ontem à nossa casa, com seu pio inconfundível - são três variações; um estridente, de autodefesa, e dois pra comunicação interna.
Uma pousou sobre a madeira que cerca a varanda, bem em frente da janela onde fica o computador.
A cena aconteceu por volta das 22h20 horas. Ficou lá por um tempo razoável, cerca de 10 minutos, olhando e conversando com a Paula, repetindo o gesto característico de quando dividimos o mesmo espaço territorial, balançar a cabeça durante nossas elucubrações diárias.
Voou porque passou gente na rua.
Na visita, soltou o pio típico do período de reprodução, que vai de abril a junho.
Não foi possível verificar se estavam acompanhados de uma nova renca de rebentos.
Vamos investigar.