sábado, 4 de setembro de 2010

Espanto das duas


Nesta semana fomos a Cachoeiro de Itapemirim, a terra do Rei, do Bininha, do Trevisan e outros mais, realizar exame de vista. O local inicialmente indicado não tinha nada de agradável. Lá informaram a Paula que o atendimento seria num prédio mais à frente, um contraste gritante com o primeiro. Não só por seu aspecto novo, mas principalmente pela estrutura, meia-acessibilidade e o procedimento, tanto na triagem dos pacientes, como da médica oftalmologista.
Uma prova que o SUS não necessariamente seja só descaso com seus usuários. Recurso existe e não é pouco.
Mas como tudo não é perfeito, voltamos ao local inicial pra remarcar nova consulta e uma provável cirurgia de pterígio. A atendente indicou a necessidade de um carimbo na requisição, feito em outro local, a uma distância razoável. Em se tratando de Cachoeiro, um sobe-e-desce descomunal de ladeiras, é uma tarefa árdua pra maioria da população usuária do serviço.
Pra nós com carro foi fácil.
A Paula devolveu a requisição e a atendente pasmada, indagou: -
- Ué, carimbaram?
- Porquê? Indagou a Paula.
- É que só carimbam pela manhã, respondeu a atendente.
- Agora que você me fala, retrucou a Paula.
Pano rápido: carimbaram sem nada ter sido perguntado ou anotado.