terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O que a natureza não esconde

A natureza plantou no Espírito Santo alguns exemplares da sua exuberância. Isto me leva a crer que somos um ser minúsculo diante da sua grandiosidade. Mesmo assim insistimos em agredi-la. Até parece que é um sentimento de inveja, de revanche.
Alguns destes exemplos são as pedras espalhadas pelo território capixaba, algumas reproduzindo figuras bem conhecidas. É a Pedra do Elefante, na chegada de Nova Venécia. Ou o Lagarto da Pedra Azul, em Domingos Martins. Fazem parte da lista, o Itabira, bastão fálico, em Cachoeiro de Itapemirim, e a Pedra da Ema, no distrito de Burarama, também neste município.
Deixei, por último, o Frade e a Freira, em Itapimirim.
Foi de propósito.
Toda sexta, bem cedo, eu e a Paula, minha mulher, vamos à feira do produtor na Vila, sede de Itapemirim, cerca de 8 km de Marataízes.
Por duas vezes, a natureza emoldurou pra nós o Frade e a Freira, envolvendo, com um densa camada de neblina, de um branco alvíssimo, a base das duas pedras que formam o conjunto, deixando de fora apenas as "cabeças" das figuras que elas representam.
Mesmo a um distância razoável, uns 15 km em linha reta, a visão era de quão é generosa a natureza. Um espetáculo que vimos e esperamos rever.

PS: Ao transitar pela BR 101, na região sul do Espírito Santo, você terá oportunidade de passar muito próximo do Frade e a Freira. Fica no trecho entre a Safra, onde existe um posto da Polícia Rodoviária Federal, e a cidade de Rio Novo do Sul.