quarta-feira, 11 de agosto de 2010

De um lado ao outro


Há poucos dias bordejamos por um trecho do Espírito Santo, uma espécie de viagem a um passado recente que, por circunstâncias da vida, consequência da siringomielia, não fazia desde 2004.
Não que eu tenha desistido. Só que agora a logística é mais complexa. Não depende mais só do desejo e de uma bolsa com algumas peças de roupas pra viagem.
Fomos de Marataízes, sul capixaba, a Nova Venécia, no noroeste, um percurso de cerca de 450 km, pra rever amigos.
Foi bom constatar a contribuição positivamente pra humanidade.
Como era sentimental, o périplo deu pra ver o entrecorte do Estado, na figura dos seus rios de água, essencial a vida, que insistimos na sua destruição.
Saímos com a água do rio Itapemirim pra dormir banhados com a do Cricaré. No retorno, experimentamos a do Rio Doce, numa estadia em Linhares.
O percurso permitiu também passar pelos rios Benevente, Jucu, Fundão e Preto.
A limitação não é razão pra novas vadiagens.