sábado, 23 de maio de 2009

Meu Maverick bi, bi.....



"O mundo gira e a Lusitânia roda".
Abordei um também frequentador da feira aqui da aldeia, de toda sexta, que chega pra fazer sua compra pilotando um possante Maverick. Não o da foto ao lado, chupado desse mundo virtual, um objeto de desejo de consumo de muita gente na década de 1970.
A lembrança me remeteu a um coquetel que participei em Brasília, no lançamento nacional do possante, em 1973, ao som de banda e prestigiado por Ministros, general de cinco estrelas, meninas, etc.
Tinha acabado de chegar ao planalto central, vindo das grotas da Jacutinga, interior de "Jerominho" Monteiro, ES, atrás de alguma coisa pra ter grana e também poder comprar aquele objeto ali, perto dos olhos e longe da minha possibilidade financeira. Sonho de um "minino" vindo do interior, alargando o quê a vida é capaz de ensinar, na capital federal.
Papeando com o homem do Maverick, encontrei novamente o sentido da expressão do começo deste texto.
O carro tá com ele há 25 anos. É o segundo dono e comprou de um amigo.
Arrematando: Ele e o Maverick vieram de Brasília. O amigo dele comprou o carro na revendedora Slaveiro, que ficava na W3 Sul, o point comercial da época, onde fui tirar onda de potencial comprador - viu o tamanho do eufemismo, Dino? -, no coquetel de lançamento do fuderoso.
Este post também me levou ao figuraça, Carlinhos "Profeta", um amigo albino, de cabelos e barba avermelhados, tocador de flauta doce e artesão, hoje refugiado em Regência, Linhares, atraído pela preservação das tartarugas marinhas, que teve seu momento "Maverick amarelão", na década de 1980, rodando por Manguinhos, em outro estágio da vida nesse balneário da Serra. Tudo no ES.

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