sábado, 1 de maio de 2010

Pára tudo


A política é mesmo coisa do homem.
Os "entendidos" afirmam que o eleitor vota 'pra mudar ou continuar".
A eleição pra prefeito de 2008, na aldeia, foi decidida nos últimos dez dias da campanha, uma vitória do desafiante, não chegando a 400 votos de diferença, contra o prefeito de plantão, na disputa pela reeleição.
Foi um espanto, levando também de rodão as pesquisas que davam favoritismo ao postulante a reeleição.
Passados os primeiros cem dias da posse, tolerância dada aos ungidos pelas urnas, pipocou os primeiros muxoxos contra a autoridade.
Hoje, perto de completar um ano e meio de mandato, a falação é geral.
O mote é um tal de "bota aí um pára tudo", surgido nos botecos pra pedir um destilado, e agora generalizou por todos os lugares, de lares a igrejas, "bocas" a bocas, de 10 a 100 anos.
A deferência, comenta o povo, caiu bem porque, além da paralisia administrativa, ele sorve bem a água, que não é benta.