domingo, 8 de março de 2009

Verão de mar azul


É possível que num tempo não muito longínquo - ele passa rápido -, este verão com sol de rachar mamona, ainda inconcluso, seja lembrado, graça as elevadas temperaturas, com termômetro na casa dos 40º, como o da entrada triunfal no aquecimento global. É só uma elucubração, tirada de fatos como dar picolé/sorvete aos animais enjaulados em circos de horrores, os zoológicos, prisões inventadas pelos humanóides, tirando o que é de mais caro pra nós, a liberdade.
No contraponto, registro que foi o verão do mar azul, variando tonalidades em alguns dias, pontuando o azul-azul por toda estação. Tá bom de ver.
Na aldeia vivesse um paradoxo com a cor do mar. O rio Itapemirim, formado por uma bacia relativamente grande, em se tratando de território capixaba, desagua aqui. Ao menor sinal de chuva, a enchente despeja na sua foz uma água cor de terra, de destruição e, empurrada pela corrente marítima, cobre toda orla. Neste ano, de muito chuva, o fenômeno não aconteceu. Talvez a explicação esteja no fato do vento nordeste ter sido ameno, soprando preguiçosamente.
Daí o registro do verão de mar azul. Um azul pouco visto no litoral brasileiro.
Outro informe: Quando entra o vento sul, a corrente trás um verde espetacular. Em algumas situações, uma linha divisória separa o azul da orla e o verde da costa. Beleza pura.
Com um pouco mais de sorte é possível assistir a uma exibição da baleia Jubarte.

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